Domingo regressei novamente às competições de ciclocross. Foi um regresso em grande no meu “campo de treinos”, que é em Santo Tirso.
Para muitos dos praticantes a pista de Santo Tirso é a melhor do país. Pra mim é a minha preferida, mas eu sou “suspeito”, pois este ano passei grande parte dos meus treinos de técnica de CX por lá!
Como se os treinos não tivessem chegado, ainda fiz um último reconhecimento na manhã da prova para uma última avaliação ao terreno, mas que de pouco serviu, pois São Pedro resolveu “regar” a pista quando se iniciaram as corridas.
Depois do último reconhecimento há a tradicional espera até a hora da verdade. Aproveito para uma última refeição, colocar a bici nos rolos e assistir às outras corridas para ver como alguns dos “experts” abordam as curvas, as escadas, os saltos já com alguma lama, coisa que no reconhecimento não havia.
Não é que vá com o objectivo de ganhar, pois tenho noção da realidade, mas se perder menos tempo, já é sinal de evolução e que os treinos mais técnicos estão a surtir efeito.
Este ano a prova bateu record de participações na categoria de ELITE, participamos 35 atletas e dois dos quais estrangeiros (um brasileiro e outro espanhol).
Desses 35, fui o último a ser para a grelha de partida e se a minha tarefa já não era fácil mais complicada se tornou 😀
Mas nada que me desmotivasse ou desmoralizasse, pois mal se deu o “tiro de partida” arranquei como quis e passado cerca de 1h cheguei como podia! Pelo meio fui passando alguns adversários e finalizo na 15ª posição, a última que dá pontos para a Taça de Portugal.
Como sempre Santo Tirso não desilude e todos os participantes concordaram que a chuva e a lama ainda tornaram muito melhor o espetáculo para quem estava a assistir. Da minha parte apenas tenho a lamentar uma pequena queda, mas quem é que não caiu?
Foi uma bonita manhã de ciclocrosse e terminei com a sensação de dever cumprido. Acima de tudo contente com a minha prestação.
Até ao próximo CX…